quinta-feira, 4 de julho de 2013

Os tipos de casamento ,religiões e tradições

Casamento Religioso

É comum encontrarmos casais com diferentes religiões, até mesmo pela enorme diversidade de credos existentes no Brasil. O último Censo Demográfico publicado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) apontou que 64,6% da população afirmaram ser católicos, 22,2% evangélicos, 2% espíritas, 8% disseram não possuir religião e 2,7% observaram ser de outras religiões. Mas na hora de casar, o amor prevalece. Por isso, vale a pena ter alguns cuidados especiais para lidar com essa situação de uma maneira saudável e tranquila. E desfrutar das alegrias que essa fase dos preparativos proporciona.
A assessora de casamento Sylvia Queiroz explica que é recomendado equilibrar as duas crenças para evitar chateações. "Não se deve privilegiar nem uma, nem outra religião. Por esse motivo, o ideal é optar por um ambiente totalmente neutro", afirma.
Os profissionais da área de eventos também orientam que o casal converse antes sobre o assunto e analise as práticas religiosas que desejam manter após o casamento. "Não tente e nem pense em converter o outro. Lembre-se que cada um tem a sua própria fé e que respeitar as diferenças é fundamental.
Para dar uma 'ajudinha' especial nessa hora e orientar os noivos na escolha da melhor opção de cerimônia reunimos as seguintes dicas:
Respeito aos pais e sogros - Sejam pacientes com seus pais e com seus futuros sogros. A tradição e o costume de cada religião incluem simbologias, comidas, feriados e celebrações específicas e, na cabeça das famílias envolvidas, os filhos deveriam estar casando com alguém da mesma crença. Esse é, muitas vezes, o entendimento dos pais. Por isso, pode levar algum tempo até aceitarem que não vai ser da forma como imaginaram a vida inteira.
Estude cada religião e seus ritos - Os noivos devem solicitar um roteiro de cada uma das religiões, pare que entendam a importância de seus rituais tanto pelo conteúdo quando pelas orações e duração da cerimônia. É sempre conveniente alertar aos pais e padrinhos que estarão envolvidos diretamente durante as bênçãos. Os convidados também precisam ser informados sobre o caráter ecumênico da cerimônia, mencionando no convite, para que possam compreender as diferenças dos ritos.
Dois celebrantes - A cerimônia pode ser realizada por dois celebrantes, um representando a religião da noiva e o outro a do noivo. Procurem escolher, juntamente com o profissional, os rituais e leituras mais significativos e adequados para o casal. Por sua vez, os cortejos de entrada e saída, de pais e padrinhos, podem ocorrer de acordo com a preferência dos noivos e não há regras a seguir.
Cerimônia ecumênica - Para algumas religiões, a cerimônia religiosa para casais de diferentes crenças poderá ser realizada em qualquer um dos templos, caracterizando uma “cerimônia ecumênica”. Quando isto é possível, o celebrante anfitrião deverá efetuar um convite ao celebrante visitante. Neste caso, os noivos devem escolher em qual dos dois templos preferem a celebração.
Como lidar com as críticas familiares - Para a família de ambos pode ser muito desconfortável estar com uma família que professa outra fé e que você não sabe qual a expectativa em relação a você. Talvez surjam muitas críticas, mas não desanimem nem mudem suas convicções, sejam pacientes e procurem explicar às pessoas o quanto valorizam a religião na qual cada um foi criado.
Reafirmação da crença - Os seus pais terão que compreender que, embora estejam se casando com pessoas de religiões diferentes, não estão negando os ensinamentos que eles lhes transmitiram. Essa talvez seja a melhor forma de conquistar a admiração e a simpatia de seus sogros e entrar para a família de uma forma harmoniosa, sem atritos.
Campo neutro - Quando as duas religiões não são favoráveis a uma cerimônia ecumênica dentro de um dos templos, resta, então, escolher um campo totalmente 'neutro' em relação às duas religiões, como um salão de festas.
Consulte o celebrante antes de marcar a cerimônia - Será sempre necessário consultar o celebrante de cada religião dos noivos para confirmar se eles realmente aceitam celebrar o casamento em conjunto antes de contratar o espaço, principalmente no caso de casamento de cristão, com um não cristão.
Alinhe os detalhes da celebração - Escolhido o celebrante de cada religião, estes deverão conversar, para se alinhar o melhor dia da semana, como será a cerimônia, quais as músicas comuns a ambas as religiões, quem celebrará primeiro, e como serão conduzidas as bênçãos para o casal, respeitando-se as suas respectivas crenças.
Diálogo sempre - Havendo algum ritual muito específico para uma, a outra religião também poderá incluir o seu ritual mais importante. No entanto, deve-se evitar qualquer situação que possa causar algum dissabor, sendo muito importante conversar com os dois celebrantes, em conjunto.
Converse sobre a orientação dos filhos que virão - Seria interessante, também, aproveitar este período de noivado para alinharem como vão educar os filhos que virão dessa união, porque cada religião possui formas diferentes de lidar com o nascimento de uma criança e o casal não vai poder esperar a chegada do bebê para definir como irão lidar com essa situação.
Cada um na sua
 
Existem inúmeros rituais de casamento. Indígena, cigano, judaico, católico... A diversidade une pessoas, o preconceito separa casais, sentimentos ultrapassam costumes e conquistam uma intensa e emocionante vida a dois. No universo das relações, o respeito às tradições individuais ajuda a compor convivências mais harmônicas. Sim, respeito. A palavra leva o casal aos melhores lugares do coração e do mundo. Convivência à parte, as cerimônias de enlace são sempre repletas de rituais que simbolizam a beleza do relacionamento. Passar por cima das convenções e viver este começo com simplicidade e discrição é também uma escolha. 
Cigano
 
"No casamento são usados os mesmos símbolos do noivado: os dois punhais, o lenço vermelho, vinho, pão, sal e uma taça de cristal. O vinho é para garantir a alegria permanente do casal, o pão e o sal representam a união, a taça de cristal é para que a harmonia se mantenha presente e o punhal serve para a comunhão do sangue".
 
Judaico
 
"A cerimônia acontece numa tenda. É montada uma mesa especial, onde servem bebidas e comidas depois das bênçãos matrimoniais do rabino. Na presença de dez testemunhas masculinas, o vinho e os anéis são abençoados e o casal bebe a primeira taça de vinho. Os anéis, então, são trocados. Antes de a festa começar, outros rituais são cumpridos. Não se casam aos sábados ou em festas religiosas. Os noivos bebem da mesma taça de vinho e o noivo esmaga um copo com o pé, enquanto os convidados desejam felicidades. Uma das interpretações é que a quebra do copo simboliza um rompimento com a vida passada dos noivos. O casal ingressa no casamento sem quaisquer sentimentos de culpa que poderiam prejudicar o relacionamento. A noiva usa um véu durante a cerimônia. A tradição tem origem na história de Rebeca que se cobriu com um véu, quando viu e aproximou-se do futuro marido, Isaac - Gênesis 24:65".
 
Budista
 
"A visão budista do casamento é bastante liberal. O casamento não é considerado um dever religioso, mas uma opção pessoal. Depois das formalidades do registro civil estarem completas, os noivos recebem uma bênção dos monges no templo local. Embora os monges budistas não oficializem a cerimônia legalmente, eles fazem um serviço religioso, em ordem de abençoar os noivos. Do ponto de vista budista, o casamento nem é sagrado, nem não sagrado".
 
Católico
 
"É o mais comum no Brasil, um dos maiores países católicos do mundo. Para que seja realizada a cerimônia, alguns documentos são requeridos pela igreja: cópia da certidão de batismo atualizada de ambos, carteira de identidade, certidão de habilitação fornecida pelo cartório de registro civil, certificado de freqüência do curso de noivos ou mesmo o recibo de pagamento. O casal deve ser solteiro ou viúvo. O catolicismo não aprova o divórcio, então, divorciados não podem se casar na igreja católica. O padre celebra a cerimônia, abençoando os noivos e todo processo é testemunhado pelos padrinhos e convidados que estão assistindo à celebração. Após a cerimônia, os noivos recebem os cumprimentos dos convidados com uma festa. A noiva usa um vestido branco (as mais ousadas optam por outras cores, sem problema) e o noivo um terno. Ao final da festa, ela joga o buquê para as solteiras e a que pegar, acredita-se, será a próxima noiva".

Japonês
 
"Metade dos casamentos japoneses ainda é acertado entre famílias. A cerimônia é riquíssima e se transformou num negócio extremamente organizado e profissional. Entre os japoneses, casar os filhos como manda o figurino, significa cumprir um dever de pai e pode custar muito caro. As famílias costumam economizar a vida inteira para realizar a cerimônia, que lá não se prende necessariamente a uma única religião (predominam o budismo, xintoísmo, catolicismo e ritos filosóficos). A noiva chega a trocar de vestido quatro vezes, o que se reflete na quantidade de fotografias. São os maiores álbuns do planeta, com o triplo de fotos de outros países".
 
Ortodoxo
 
"Dependendo de quem celebrar, a cerimônia pode ser em português ou na língua da descendência dos cônjuges. O ritual, bem rígido, não permite alteração nas suas etapas, daí o termo ortodoxo,que significa ‘conforme a doutrina definida'. A cerimônia é dividida em duas partes: a união do casal e a coroação. A disposição no altar é a mesma da igreja católica".
 
Evangélico
 
"Semelhante ao casamento católico, o casamento evangélico pode ser feito na igreja ou em espaço para festas, conforme vontade dos noivos. Os trajes dos noivos são tradicionais, como nos outros casamentos. A entrada dos noivos também é tradicional: ela entra, no início do casamento, como pai pelo corredor direito e, ao final do casamento, sai com o esposo, pelo corredor esquerdo. O pastor/ministro recebe o casal, fala sobre o casamento e procura fazer com que outros casais participem deste momento e que voltem os pensamentos a fim de que todos realmente participem do momento do culto. Depois são feitas orações, a promessa dos noivos e a entrega das alianças. Para finalizar,após a entrega das alianças, os noivos se ajoelham e recebem a oração e a benção. A saída dos noivos e padrinhos obedece a disposição em que a noiva desejar".
 
Indígena
 
"O rapaz não se casa logo. A moça sim. Geralmente vive com um marido desde o início da puberdade.Até o nascimento do primeiro filho, o casamento é bastante instável. O rito do casamento indígena pode ser combinado quando os noivos ainda são crianças e se diferem de uma tribo para outra".
Mórmon
O ritual do casamento religioso inicia-se com hinos e orações. Em seguida, o bispo da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias abençoa o casal. Trocam-se as alianças e a cerimônia é encerrada com hinos e orações. Depois os noivos podem organizar uma recepção para familiares e amigos.Esta cerimônia é sagrada, podendo ser assistida por familiares e amigos íntimos que sejam membros da igreja. A castidade do casal é de suma importância para os mórmons. O casal deve permanecer fiel um ao outro e a Deus, cumprir as promessas feitas no casamento e colocar a família sempre em primeiro lugar.
 
Ecumênico
 
Quando os noivos pertencem a religiões diferentes, sempre surge a dúvida sobre como e onde será realizado o casamento. "Neste caso, a dica é conversar com o responsável pela cerimônia em cada uma das crenças para chegar a um acordo sobre uma celebração ecumênica na qual os dois possam receber as bênçãos das respectivas religiões juntas".

Tradições pelo mundo

China – Troca de vestidos
O costume da noiva chinesa é de ter ao menos três vestidos para serem usados durante a festa. Essa tradição, que hoje acontece também no Brasil, faz parte das versões modernas dos casamentos chineses. Primeiro, há o tradicional qipao ou cheongsam, que é geralmente vermelho, pois a cor simboliza sorte na cultura chinesa.

Em seguida, a noiva pode trocar pelo vestido branco usual de noivas ocidentais. No final, a noiva deixa por alguns minutos a recepção para colocar um vestido de outra cor a sua escolha ou um vestido curto.
Nas cerimônias mais conservadoras, uma banda de músicos, tocando gongos e flautas, acompanha o caminho da noiva para a casa do noivo. Dependendo da região da China, as cerimônias têm tradições diferentes, como o ritual do chá.
Índia – Joias e mãos pintadas

Antes de uma noiva indiana se casar, suas amigas e parentes decoram suas mãos e pés com desenhos elaborados com henna chamados “menhdi”. Os desenhos são incrivelmente detalhados e demoram horas para ficarem prontos. Outras tradições indianas é de a noiva estar adornada com muitas joias. Ela também pode fazer o ritual de jogar um pote de arroz na casa do noivo (onde geralmente é feita a cerimônia) para trazer boa sorte e fartura à união.
Judeus - Mazel Tov!
A quebra do vidro em casamentos judaicos, em que o noivo esmaga um copo com o pé no final da cerimônia, é uma tradição que remete a algumas lendas, mas não se sabe qual é a verdadeira origem. Alguns sustentam que o vidro quebrado simboliza a destruição do grande templo de Jerusalém no ano 70 dC, enquanto outros dizem que o vidro quebrado é um lembrete de que a alegria deve ser sempre moderada.

De qualquer forma, quebrar o vidro na festa judaica de casamento é um ato realizado no espírito de felicidade com todos convidados desejando "Mazel tov!", que significa “boa sorte”!
Rússia - Resgate da noiva
Os noivos russos têm de trabalhar para conseguir as suas noivas pouco antes da cerimônia. Mas, é tudo uma grande brincadeira tradicional. Antes do casamento, o noivo aparece na casa da noiva e pede novamente a mão de sua amada. Então, seus amigos e familiares recusam o pedido do rapaz até que ele pague o “resgate” em brindes, joias, dinheiro ou com algum tipo de trote.

A partir daí ele ainda é obrigado a fazer danças e a aceitar outras brincadeiras, que podem ser do tipo de mau gosto. Uma vez que o noivo impressiona os amigos e familiares com este resgate nupcial, chamado de "nevesty vykup", ele é permitido ao encontro da noiva.
Paquistão – Sapatos desaparecidos
Enquanto noivos russos estão resgatando suas noivas, os homens paquistaneses têm de pagar se quiserem manter os seus sapatos. Depois de um casamento paquistanês, o casal regressa a casa para uma cerimônia chamada "mostrando o rosto”.

O ritual consiste em que a família e os amigos segurem um xale verde sobre a cabeça do casal e um espelho. Então a noiva remove o véu que ela usa durante toda a cerimônia para revelar seu rosto ao noivo. Enquanto os pombinhos estão ocupados, olhando um para o outro, as mulheres da família da noiva somem com sapatos do noivo e pedem resgate para devolvê-los.
Muçulmanos – Mulheres de um lado, homens do outro
Embora os casamentos cristãos no mundo árabe têm semelhanças com os casamentos ocidentais, as cerimônias muçulmanas nos países árabes são mais influenciadas pelas tradições mais antigas em que ocorre a segregação dos sexos. Assim, a cerimônia acontece com áreas exclusivas para os homens separados das mulheres.

O casamento islâmico é como um contrato. A família do noivo é quem procura a noiva que julgar ideal para o rapaz. Feito isso, ele deve visita-la sob a vigilância dos familiares para assegurar a pureza da moça. Além disso, caso o noivo confirme que a noiva não é virgem, ele pode anular o casamento. Isso também pode acontecer na cultura indiana.
Cantão – O preço da noiva
As cerimônias de casamento cantonesas geralmente seguem as principais tradições dos casamentos chineses, porém alguns rituais são específicos para o povo cantonês. Em um deles, o “preço” da noiva é baseado na condição econômica do noivo.

A ideia de "vender a filha" ou noiva não é uma expressão muito usada, apesar de o fato acontecer em algumas famílias. Por isso, o valor desse dote da noiva não é muito exigido em todas as ocasiões. Na maioria das vezes isto vem em forma de joias de ouro, tecido fino ou mesmo um porco assado, que simboliza a virgindade da noiva. Presentes de casamento são oferecidos pelos casais de idosos e chá é servido pelos membros mais jovens da família.
Grécia – Comidas, pratos quebrados e muita festa
A alegria dos gregos com a união do casal já começa dois ou três dias antes do casamento, quando os noivos organizam uma festa chamada Krevati (“cama” em grego) em sua nova casa. Neste dia, amigos e parentes do casal colocam dinheiro e crianças na nova cama dos noivos para trazer prosperidade e fertilidade na vida deles. Após esse ritual, eles partem para a celebração com comida muita comida e música.
No dia do casamento, o noivo não pode ver a noiva até o momento esperado da união. Depois de trocarem buquês de flores, eles têm a cerimônia de casamento, onde o padrinho entrega as alianças e coloca coroas sobre o casal. No final da cerimônia de casamento, os convidados especiais, como amigos íntimos e familiares, recebem amêndoas açucaradas (tradicionalmente em número ímpar), como um presente do casal.

Após a cerimônia, geralmente o casal realiza uma festa grande com muita comida, bebidas, música e dança, geralmente até a manhã seguinte. Como símbolo de sorte e prosperidade, os gregos realizam a famosa quebra de pratos ao som de uma música folclórica tradicional.
Polônia – Dias e dias de festa
Quem nunca ouviu a expressão “casamento de polonês”, para festas que duram vários dias? A frase não ficou conhecida à toa, pois os poloneses fazem mesmo comemorações que podem durar dois, três dias ou até mais, entre a cerimônia principal, a festa com rituais, comidas, bebidas, danças e brincadeiras, além de outras celebrações. Essa tradição veio como uma forma do povo estender os momentos de alegria, depois de ter sofrido tanto durante a guerra.

Cerimônias estranhas ou bizarras

Por enquanto você está achando tudo normal, bonito e fofo, não é verdade? Porém, os casamentos e noivados que existem pelo mundo não são somente feito de vestidos bonitos, comidas e momentos agradáveis. Há muitos rituais estranhos e até bizarros, que fazem parte das cerimônias de outros países. Quer conhecer? Confira abaixo e agradeça por ser uma noiva brasileira!
Índia: casar com um animal
De acordo com um artigo do site Environmental Graffiti, as mulheres indianas podem ser forçadas a se casarem com animais. Isso acontece em algumas regiões do país, onde existe a crença de que os fantasmas podem habitar certas pessoas. Fazendo as meninas casarem com animais é a forma de exorcizarem o mal. Mais especificamente, eles acreditam que esses “maus espíritos” estão em meninas que já nascem com um dente de leite, que são feias ou têm alguma desfiguração facial.

Normalmente, os animais “noivos” são cabras ou cachorros. Mas, calma! A menina não precisa passar o resto dos dias com o animal e muito menos fazer alguma coisa com ele. Esse casamento é simbólico. Ela é livre para casar com um homem mais tarde, quando os familiares acharem que os “fantasmas” já se foram. O difícil é saber como eles chegam nessa conclusão...
Malásia: não ir no banheiro 72 horas antes do casamento

É isso mesmo que você está lendo acima. Segundo a tradição de algumas regiões da Malásia, os noivos não podem urinar e nem fazer o “número dois” por 72 longas horas. O casal é tratado pelos familiares apenas com o mínimo de água e sem comida alguma.
Além disso, eles são vigiados o tempo todo para nada, literalmente, “sair” do roteiro. De acordo com a crença, se o casal consegue passar por essa prova torturadora, eles são capazes de sobreviver a uma vida juntos, e além de ter fertilidade, nenhum dos seus filhos irá morrer. Mas, precisa desse sofrimento todo, gente?
Mauritânia: engordar as meninas para casar
Na região da Mauritânia, na África, mulher atraente e boa para casar é mulher obesa, mesmo que ela não consiga nem andar por conta do peso. Por conta disso, meninas novinhas, a partir de uns cinco anos de idade, são obrigadas pelas mães a ingerir grandes porções de comida, muitas vezes até passarem mal.

A prática é chamada de “leblouh” e visa o conceito de que quanto mais gorda a mulher, melhor, não importando se isso acaba com a sua saúde ou as façam ter vidas mais curtas. Tudo o que importa para as famílias é que a menina fique o mais pesada possível, a fim de vendê-la por um preço alto quando ela atingir a idade para se casar. Pelo visto, não existe amor na Mauritânia.
Confira mais algumas tradições diferentes:
  • Na ilha de Samoa, o vestido de noiva é feito da casca da amoreira;
  • Na Nigéria, se a noiva engordar antes do casamento (ou mesmo depois), o noivo tem o direito de mandá-la de volta para seus pais;
  • Em alguns povoados do Quênia, no primeiro mês após o casamento, o noivo deve vestir roupas femininas e desfilar pela aldeia para compreender o quão difícil é ser uma mulher;

  • Na Namíbia, a noiva usa um véu em vez de um chapéu especial, chamada de "ECORA" e que é feito de pele de cabra, gordura, alcatrão e ocre vermelho.
  • Na tribo Surma, da Etiópia, antes do casamento, a menina deve extrair os seus dentes inferiores, perfurar o lábio e inserir um disco de argila nele. De tempos a tempos, o disco é substituído por um de diâmetro maior. Isto simboliza o nível de riqueza da família da noiva;
  • Na Albânia, os noivos ainda têm que segurarem após o casamento. O conceito da noite de núpcias é outro. Há uma tradição em que nas primeiras três noites de casados, a mulher deve resistir aos ataques de seu marido como parte do desempenho dos deveres familiares. Isto é feito para confundir os maus espíritos. Haja resistência!



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