quinta-feira, 25 de abril de 2013

TIPOS DE ADOÇANTES


Adoçante é uma substância que adoça os alimentos assim como o açúcar, mas administrado em menores quantidades já que adoça mais que a sacarose. Também conhecido como edulcorante, o adoçante pode ser artificial, não contendo calorias, ou natural, contendo menor quantidade de calorias que o açúcar. 

Dentre os adoçantes artificiais temos os aspartames, a sacarina, o ciclamato, a sucralose e acessulfame-k. 

Aspartames: É o tipo mais utilizado entre os adoçantes, tem capacidade de adoçar 200 vezes mais que a sacarose. Seu valor energético é de 4 calorias/gramas. Deve ser evitado por pessoas que sofrem de fenilcetonúria, pois contém fenilalanina em sua composição. 

Sacarina: É o tipo mais antigo de adoçantes com capacidade de adoçar 500 vezes mais que a sacarose, porém deixa sabor residual na boca. É bastante utilizado em alimentos, cosméticos e medicamentos. 

Ciclamato: É bastante utilizado em alimentos, mas é proibido em alguns países por provocar efeitos cancerígenos, mutantes em células e alérgicos. Adoça 50 vezes mais que a sacarose. 

Sucralose: É bastante utilizada em produtos esterilizados, UHT, pasteurizados e assados, pois é estável à grandes temperaturas. É eliminada totalmente do organismo pela urina num prazo máximo de 24 horas. Não produz cáries e reduz a produção de ácidos que as produzem. Adoça 600 vezes mais que a sacarose. 

Acessulfame-k: É o adoçante mais resistente ao tempo e a altas temperaturas. Adoça 200 vezes mais que a sacarose e é eliminada totalmente pelo organismo através da urina. 

Dentre os adoçantes naturais temos a frutose, o sorbitol, o manitol e o esteovídeo. 

Frutose: É extraído de frutas, cereais e mel, tem capacidade de adoçar 173 vezes mais que a sacarose. Deve ser usado com moderação já que provoca cáries e tem consumo limitado para diabéticos. 

Sorbitol: Originado de frutas e algas marinhas, adoça 50 vezes mais que a sacarose. Seu uso é restrito a pessoas que não são diabéticas e que não são obesas. Resiste a altas temperaturas, à evaporação e ao cozimento. 

Manitol: É encontrado em vegetais e algas marinhas, tem capacidade de adoçar 70 vezes mais que a sacarose. Não é recomendado a diabéticos e produz efeito laxativo se usado em grandes quantidades. 

Esteovídeo: Tem capacidade de adoçar 300 vezes mais que a sacarose e é encontrado na planta Stevia Rebaudiana. Não contém calorias e é estável em altas temperaturas.


Adoçantes naturais
Frutose - É encontrada nas frutas e no mel e possui sabor mais doce que o açúcar. Contém calorias e eleva os níveis de açúcar no sangue. Por isso, os diabéticos devem consumi-la com moderação.
Esteviosídeo - É extraído da stevia rebaudiana, uma planta nativa da América do Sul. Tem um sabor próximo ao do açúcar e é encontrado em fórmulas de adoçantes, achocolatados e gelatinas. Não possui calorias e não altera o nível de açúcar no sangue, sendo permitido para diábeticos.
Sorbitol - É encontrado em algumas frutas, como a maçã e a ameixa, e em algas marinhas. Possui valor calórico e não é recomendado para diabéticos. É mais utilizado em chicletes, balas e biscoitos. Tem ação laxativa.
Adoçantes artificiais
Aspartame - Tem grande poder adoçante (200 vezes superior ao açúcar). Não contém calorias e seu uso é permitido para diabéticos. Tem um sabor semelhante ao do açúcar e é encontrado em produtos adoçantes, refrigerantes e doces. Embora algumas pesquisas associem seu uso à ocorrência de câncer e Mal de Alzheimer, não há comprovação científica.
Sacarina - Criada em 1879, ela é sintetizada a partir do ácido toluenossulfônico, derivado do petróleo. Está presente em refrigerantes zero e produtos adoçantes. Deixa um sabor residual amargoso e metálico, mas não contém calorias e pode ser usada por diabéticos. Por conter sódio, é contraindicada para hipertensos. Pesquisas associavam o uso da sacarina ao surgimento de câncer, mas sem evidências conclusivas.
Ciclamato de sódio - Provém do ácido ciclo hexano sulfâmico, derivado do petróleo. Assim como a sacarina, não possui calorias e pode ser usado por diabéticos, mas também é contraindicado para hipertensos. É encontrado em refrigerantes zero e adoçantes. Pesquisas científicas apontam que o consumo de ciclamato pode causar câncer e tumores, e por conta disso, disso foi proibido em países como EUA, Japão e França.
Sucralose - É extraído da cana de açúcar e modificado para não ser absorvido pelo organismo humano. Tem um sabor similar ao do açúcar, não contém calorias, não causa cáries, não eleva a glicemia, podendo ser consumido por diabéticos, gestantes e hipertensos. É vendido como produto adoçante e está presente em alimentos de baixa caloria.


Existem vários edulcorantes que são usados ultimamente e os adoçantes podem ser divididos em:

Não calóricos

Sacarina
- É o adoçante artificial mais antigo, foi descoberto em 1897 e usado desde 1900
- É sintético e extraída de um derivado do petróleo
- Adoça aproximadamente 200 vezes mais que a sacarose (açúcar branco)
- É absorvida lentamente, mas não é metabolizada pelo organismo, sendo excretada de forma inalterada pelo rim.
- Não causa cáries
- Possui sabor residual amargo e metálico
- É estável a altas temperaturas, podendo ser utilizado em preparações quentes

Ciclamato
- Descoberto em 1940
- É sintético e composto a base de um derivado de petróleo
- É cerca de trinta vezes mais doce que a sacarose
- Possui sabor residual doce-azedo
- Não causa cáries
- Estável a altas temperaturas
- O ciclamato é permitido nos Estados Unidos, Canadá, Brasil e mais de quarenta países
Exemplos : dietil, sucaryl, adocyl, assugrin e doce menor

Aspartame
- Descoberto em 1965;
- É uma proteína adocicada produzida a partir de dois aminoácidos encontrados normalmente nos alimentos: metil-éster-fenilalanina e ácido l-aspártico
- Cerca de 43 vezes mais doce do que a sacarose
- Não causa cáries
- Possui sabor residual semelhante ao da sacarose
- Não deve ir ao fogo porque em altas temperaturas pois sofre uma reação que causa perda do sabor doce. Recomenda-se acrescentar o produto aos alimentos e líquidos após a retirada do fogo, apesar de não terem sido notadas alterações quando utilizado em preparações com leve aquecimento ou em recheio de bolo, tortas, etc. De preferência, deve ser misturado aos alimentos no momento do consumo
- É contra-indicado para os portadores de fenilcetonúria (incapacidade do organismo de metabolizar a fenilalanina). Esta anomalia é rara e geralmente é diagnosticada ao nascimento
Exemplos : finn, zerocal, gold, aspasweet, cristaldiet

Acesulfame
- Descoberto em 1967, foi aprovado pela FDA em 1988 para uso em bebidas, sobremesas, gomas de mascar e adoçantes de mesa
- O Ace-K é um sal de potássio sintético produzido a partir de um ácido da família do ácido acético
- É cerca de 125 vezes mais doce do que a sacarose
- Sabor residual semelhante a glicose (mais doce do que a sacarose)
- O organismo o absorve mas não o metaboliza, o que significa que é eliminado tal como é ingerido
- Não causa cáries
- Pode ir ao fogo por ser estável a altas temperaturas
- Pessoas com deficiências renais que necessitam limitar a ingestão de potássio (K) devem estar cientes de que este produto contém pequenas quantidades deste elemento
Exemplos: Assurgin e Doce Menor

Sucralose
É o único que deriva da cana, por isso tem um sabor considerado mais próximo ao do açúcar refinado. Pode ser consumido com segurança por diabéticos, gestantes e por pessoas de qualquer faixa etária e estado fisiológico
Exemplo: Linea (com acesulfame-K)

Stévia
- Foi descoberto em 1905
- Stévia é o adoçante extraído da stévia, planta originária da Serra do Amambaí, na fronteira do Brasil com o Paraguai
- É bastante consumido no mundo oriental, principalmente no Japão
- Adoça cerca de 200 vezes mais do que a sacarose
- Seu sabor residual é semelhante ao do alcaçuz
- Não causa cáries
- E o único adoçante de origem vegetal produzido em escala industrial
Exemplo: Stevita (pura) e Good Light

Calóricos

Frutose
- É um adoçante natural e encontrado nas frutas e no mel
- Contém 4 kcal por grama
- Causa cáries
- Inicialmente seu metabolismo não depende da insulina. Estudos recentes comprovam que a frutose, quando ingerida junto das refeições não altera a glicemia.
- Seu alto poder adoçante torna a frutose um adoçante pouco calórico, uma vez que são necessárias dosagens pequenas para atingirmos um sabor adocicado.
- Quando submetida ao calor a frutose derrete, porém mantém o seu sabor
Exemplo: Doce Menor e Lowçucar

Xylitol, Sorbitol e Manitol
- São álcoois de açúcar obtidos pela redução da glicose (sorbitol) e frutose (manitol). O xylitol é obtido pela hidrogenação da xilose
- Contêm 4 kcal por grama
- Não causam cáries e por isso são largamento utilizados na produção de goma de mascar
- São utilizados por indústrias na elaboração de produtos dietéticos.




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