terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

As reações do amor e paixao em nosso corpo


Se você já se apaixonou alguma vez, provavelmente chegou a pensar em classificar esse sentimento como um vício. E adivinhe só: você estava certo. Os cientistas estão descobrindo que o mesmo processo químico que ocorre nos viciados, ocorre quando nos apaixonamos por alguém.
O amor é um estado mental químico que faz parte de nossos genes e é influenciado pela nossa criação. Somos loucos por romance, em parte porque temos que ser pais amorosos que cuidam com muito carinho de nossos bebês desprotegidos.
Neste artigo, descobriremos o que é realmente o amor e o que acontece em nossos corpos que faz com que nos apaixonemos - e mantém-nos apaixonados. Também descobriremos o que nos faz sentir atração por alguém. É por causa dos feromônios, ou a pessoa simplesmente se encaixa no nosso “modelo de amor”?

O que é amor?
Imagem cedida por Morgue FileO amor romântico nos estimula e motiva. Ele também é essencial para a continuidade de nossa espécie. Sem os laços do amor romântico, viveríamos em uma sociedade completamente diferente, que lembraria uma sociedade primitiva, dos animais (mas não todos). As substâncias químicas que percorrem nosso cérebro quando estamos apaixonados têm várias finalidades, mas seu objetivo primordial é a continuação de nossa espécie. São estas substâncias que nos fazem querer formar famílias e ter filhos. Depois que temos filhos, estas substâncias mudam para nos encorajar a permanecermos juntos e criar as crianças. De certa forma, o amor é apenas um vício químico que existe para que continuemos nos reproduzindo.
Independentemente do país ou da cultura, o amor romântico é muito importante. As maneiras de mostrá-lo variam muito de acordo com a cultura, mas ninguém discute a existência do amor.
O que faz com que nos apaixonemos por alguém?
O que faz com que nos apaixonemos?
Todos temos um modelo de parceiro ideal escondido em algum lugar de nosso subconsciente. É esse modelo de amor que vai decidir qual pessoa, em uma multidão, vai chamar nossa atenção. Mas como se forma esse modelo?
Aparência-Muitos pesquisadores defendem que temos tendência a procurar parceiros do sexo oposto parecidos com nossos pais. Alguns acreditam até que somos atraídos por pessoas parecidas conosco. De fato, o psicólogo cognitivo David Perrett, da Universidade de St. Andrews, na Escócia, realizou uma experiência onde manipulava fotos do rosto de cada indivíduo, transformando-o em um rosto do sexo oposto. Então, ele pediu para que o indivíduo selecionasse, em uma série de fotos, qual achava mais atraente. Segundo o Dr. Perrett, as pessoas que participaram da experiência sempre preferiam a versão manipulada de seu próprio rosto e não reconheciam-na como sua.
Personalidade-Assim como acontece em relação à aparência, tendemos a preferir aqueles que lembram nossos pais ou outras pessoas próximas de nós durante a infância, por causa da personalidade, senso de humor, gostos etc.
Feromônios-A questão dos feromônios humanos ainda é importante no campo da pesquisa do amor. A palavra “feromônio” vem das palavras gregas phéro e hormôn, que juntas significam "trazer excitação".
No mundo animal, os feromônios são “marcas” olfativas individuais encontradas na urina e no suor, que ditam o regulamento sexual e atraem o sexo oposto. Eles ajudam os animais a identificarem-se e escolher um parceiro com sistema imunológico suficientemente diferente do seu para garantir que a descendência seja resistente. Os animais têm um órgão especial no nariz chamado órgão vomeronasal(em inglês) ou OVN, que detecta esse elemento químico inodoro.
A existência dos feromônios humanos foi descoberta em 1986 pelos cientistas do Chemical Senses Center, na Filadélfia, assim como sua contraparte na França. Eles encontraram essa substância no suor humano. Um OVN humano também foi encontrado em algumas pessoas, mas não em todas. Mesmo que o OVN não esteja presente em todos nós, ou que não esteja funcionando naqueles que o têm, há evidências de que o cheiro é um aspecto importante para o amor. Repare na grande variedade de perfumes vendidos nas lojas. Foi realizada uma experiência onde um grupo de mulheres cheirou as camisetas sujas de um grupo de homens, e cada uma teve que escolher por qual delas se sentia mais “atraída”. Assim como no mundo dos animais, a maioria das fêmeas escolheu a camiseta do homem cujo sistema imunológico era mais diferente do seu.
Olhando nos olhos
O Professor Arthur Aron, da Universidade do Estado de Nova York, em Stonybrook, estudou o que acontece quando as pessoas se apaixonam e descobriu que olhar nos olhos da outra pessoa tem um grande impacto.
Em uma experiência, o Professor Aron colocou desconhecidos de sexos opostos juntos por 90 minutos e pediu que eles conversassem sobre detalhes íntimos. Ele então pediu que eles olhassem nos olhos uns dos outros por 4 minutos, sem falar. Os resultados? Muitos participantes sentiram atração por seus parceiros após a experiência, e dois acabaram se casando 6 meses depois.

Afrodisíacos
De acordo com a FDA, Food and Drug Administration (em inglês), os afrodisíacos são baseados em "folclore, não em fatos". Ainda assim, as pessoas continuam acreditando nos efeitos incentivadores de alguns alimentos, ervas e extratos. Há vários afrodisíacos, e eles podem ou não afetar sua vida amorosa. O Discovery Health (em inglês) listou algumas dessas substâncias:
aspargo: acredita-se que a vitamina E do vegetal estimule os hormônios sexuais;
pimenta vermelha: pesquisadores afirmam que comer pimenta vermelha faz com que liberemos endorfinas, que podem levar a "outras coisas";
chocolate: este alimento, que faz muito sucesso no Dia dos Namorados, contém feniletilamina, um dos elementos químicos que nosso corpo produz naturalmente quando estamos apaixonados (vejaa química do amor).
ostras: as ostras contêm altos níveis de zinco, que aumentam a produção de testosterona. A testosterona aumenta a libido em ambos os sexos. Outros afrodisíacos são o Ginco, a Cantárida e a Damiana (fitoterápico utilizado como digestivo, energizante e diurético).
Supõe-se que estas substâncias servem mais para aumentar o desejo sexual ou melhorar a habilidade sexual masculina do que para atrair um parceiro. Mas se você está estimulando hormônios que aumentam o interesse sexual, é mais provável que conheça alguém e se apaixone. E mesmo que estes afrodisíacos não funcionem, algumas pessoas dizem que se você pensar que eles vão funcionar, já é meio caminho andado.

Tipos/fases do amor: desejo e atraçãoHá 3 tipos ou fases diferentes de "amor":
desejo ou paixão erótica;
atração ou paixão romântica;
união ou compromisso.
Quando estas 3 fases ocorrem com a mesma pessoa, vocês têm uma ligação muito forte. Algumas vezes a pessoa que desejamos não é aquela por quem realmente estamos apaixonados.
Desejo-Quando somos adolescentes, logo após a puberdade, o estrogênio e a testosterona ficam ativos em nossos corpos pela primeira vez e criam o desejo de experimentar o "amor". Esse desejo, também conhecido como luxúria, é muito importante não apenas na puberdade, mas durante toda a vida. De acordo com um artigo de Lisa Diamond, chamado "Amor e Desejo Sexual" (Current Directions in Psychological Science, vol. 13, nº 3), o desejo e o amor romântico são coisas diferentes, causadas por fundamentos diferentes. O desejo desenvolveu-se com o propósito da união sexual, enquanto o amor romântico desenvolveu-se pela necessidade de laços para a criação dos filhos. Então, ainda que tenhamos desejo sexual por nossos parceiros românticos, há vezes em que não temos, e não há problema nenhum nisso. Ou, talvez, tenhamos desejo por nosso parceiro e por outras pessoas. Segundo a Dra. Diamond, isso é normal.
O sexólogo John Money estabeleceu o limite entre amor e desejo: "O amor existe acima da cintura, o desejo, abaixo. O amor é lírico. O desejo é obsceno."
Feromônios, aparência e nossa própria idéia do que buscamos em um parceiro também são fatores importantes para definir nossos desejos. Sem desejo, talvez nunca encontremos aquela pessoa especial. Mas, se por um lado, é o desejo que nos faz "procurar", é a nossa necessidade de romance que nos leva à atração.
Atração-Os sentimentos iniciais podem vir ou não do desejo, mas o que acontece se o relacionamento progredir é a atração. Quando a atração ou a paixão romântica entra em cena, é comum perdermos nossa capacidade de pensar racionalmente, pelo menos no que diz respeito à pessoa pela qual estamos atraídos. O velho ditado "o amor é cego" aplica-se a este estágio. Fazemos vista grossa a todos os defeitos dos nossos parceiros. Nós os idealizamos e não conseguimos tirá-los da cabeça. Essa devastadora preocupação e impulsividade fazem parte da nossa biologia. Vamos entender mais sobre os elementos químicos envolvidos na atração em A química do amor. Nesse estágio, os parceiros passam muitas horas se conhecendo. Se a atração continuar forte, eles geralmente entram no terceiro estágio: a união.

Tipos/fases do amor: união
A fase da união ou compromisso é o amor que dura. Vocês já passaram da fase do amor fantasioso e estão entrando no amor real. Esta fase do amor tem que ser muito forte para suportar uma série de desafios e problemas. Estudos da pesquisadora Ellen Berscheid e seus colegas da Universidade de Minnesota mostram que quanto mais idealizamos a pessoa amada, mais forte é o relacionamento durante o estágio da união.
Psicólogos da Universidade do Texas, em Austin, também chegaram a essa conclusão. Eles descobriram que a idealização existe para manter as pessoas juntas e felizes em seus casamentos. "Geralmente a pessoa enxerga o parceiro através de um filtro, tornando-a melhor do que realmente é", diz Ted Hudson, que coordenou o estudo. "Pessoas que fazem isso tendem a permanecer em relacionamentos por mais tempo do que as que não fazem ou não conseguem fazer o mesmo".
As substâncias importantes nesta fase são a oxitocina, vasopressina e endorfina, que são liberadas quando fazemos sexo.
A química do amor
Existem várias substâncias químicas correndo em seu sangue e em seu cérebro quando você está apaixonado. Os pesquisadores estão descobrindo, aos poucos, o papel que esses elementos exercem quando nos apaixonamos e quando estamos em relações mais duradouras. É claro que o estrogênio e a testosterona agem na questão sexual. Sem eles, nunca poderíamos nos aventurar no mundo do "amor verdadeiro".
A tontura inicial que surge quando estamos nos apaixonando inclui um aceleramento do coração, rubor na pele e umidade nas mãos. Os pesquisadores afirmam que isso ocorre por causa da dopamina, norepinefrina e feniletilamina que eliminamos. A dopamina é considerada o "elemento químico do prazer", que produz a sensação de felicidade. A norepinefrina é semelhante à adrenalina e causa a aceleração do coração e a excitação. De acordo com Helen Fisher, antropóloga e pesquisadora do amor da Universidade Rutgers, estes dois elementos juntos causam elevação, energia intensa, falta de sono, paixão, perda de apetite e foco único. Ela também afirma que "O corpo humano lança o coquetel do êxtase do amor apenas quando encontramos certas condições e... os homens produzem esse coquetel com mais facilidade, por causa de sua natureza mais visual".

Os pesquisadores estão usando exames de ressonância magnética para analisar o cérebro das pessoas enquanto elas observam a fotografia de quem amam. Segundo Helen Fisher, famosa antropóloga e pesquisadora da Universidade Rutgers, o que eles vêem nessas imagens durante a fase "não-penso-em-outra-coisa" do amor - a fase da atração - é o direcionamento biológico de focar em uma única pessoa. As imagens mostraram um aumento no fluxo de sangue nas áreas do cérebro com altas concentrações de receptores de dopamina, substância associada aos estágios de euforia, paixão e vício. Os altos níveis de dopamina também estão associados à norepinefrina, que aumenta a atenção, memória de curto prazo, hiperatividade, falta de sono e comportamento orientado. Em outras palavras, casais nessa fase se concentram muito no relacionamento e deixam de lado todo o resto.
Outra possível explicação para o foco intenso e a idealização que ocorrem na fase da atração vem dos pesquisadores do University College, em Londres. Eles descobriram que as pessoas apaixonadas têm níveis mais baixos de serotonina e os circuitos nervosos associados à avaliação dos outros são reprimidos. Esses níveis mais baixos de serotonina são os mesmos encontrados em pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo, o que pode ser a explicação da obsessão que os apaixonados têm por seus parceiros. Os pesquisadores estão usando exames de ressonância magnética para analisar o cérebro das pessoas enquanto elas observam a fotografia de quem amam. Segundo Helen Fisher, famosa antropóloga e pesquisadora da Universidade Rutgers, o que eles vêem nessas imagens durante a fase "não-penso-em-outra-coisa" do amor - a fase da atração - é o direcionamento biológico de focar em uma única pessoa. As imagens mostraram um aumento no fluxo de sangue nas áreas do cérebro com altas concentrações de receptores de dopamina, substância associada aos estágios de euforia, paixão e vício. Os altos níveis de dopamina também estão associados à norepinefrina, que aumenta a atenção, memória de curto prazo, hiperatividade, falta de sono e comportamento orientado. Em outras palavras, casais nessa fase se concentram muito no relacionamento e deixam de lado todo o resto.
Outra possível explicação para o foco intenso e a idealização que ocorrem na fase da atração vem dos pesquisadores do University College, em Londres. Eles descobriram que as pessoas apaixonadas têm níveis mais baixos de serotonina e os circuitos nervosos associados à avaliação dos outros são reprimidos. Esses níveis mais baixos de serotonina são os mesmos encontrados em pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo, o que pode ser a explicação da obsessão que os apaixonados têm por seus parceiros.
União química
No amor romântico, quando duas pessoas fazem sexo, a oxitocina é liberada, o que ajuda a unir os parceiros. Segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, o hormônio oxitocina está "associado à habilidade de manter relacionamentos interpessoais e laços psicológicos saudáveis com outros indivíduos". Quando é eliminada durante o orgasmo, ela começa a criar um laço emocional: quanto mais sexo, mais forte o laço. A oxitocina também está ligada aos laços afetivos entre mãe e filho, nas contrações uterinas durante o parto e na "descida" do leite para amamentação.
Vasopressina, um hormônio antidiurético, é outra substância associada à formação de relacionamentos duradouros e monogâmicos. A Dra. Fisher acredita que a oxitocina e a vasopressina interferem nas reações químicas da dopamina e norepinefrina, o que pode explicar por que o amor romântico se apaga quando o relacionamento se fortalece.
Endorfinas, os analgésicos naturais, também são importantes nos relacionamentos duradouros. Elas produzem uma sensação de bem-estar, incluindo um sentimento de calma, paz e segurança. Assim como a dopamina e a norepinefrina, as endorfinas são eliminadas durante o sexo; elas também são liberadas durante o contato físico, exercícios físicos e outras atividades. De acordo com Michel Odent, do Primal Health Research Center, de Londres, as endorfinas induzem a uma "dependência semelhante à das drogas".


Viciados no amor
Algumas pessoas podem ser viciadas no "barato" do amor. Elas precisam da sensação da dopamina, norepinefrina e feniletilamina, tão parecida com a sensação gerada pelas anfetaminas. Como o corpo adquire uma certa tolerância a essas substâncias, é necessário cada vez mais para dar o "barato". Essas pessoas pulam de relação em relação, sempre em busca de mais.
Felizes para sempre?E quando aquele sentimento de euforia vai embora? Segundo Ted Huston, da Universidade do Texas, a velocidade em que a paquera evolui geralmente determina o sucesso do relacionamento. O que eles descobriram é que quanto mais longo o tempo de paquera, mais forte será o relacionamento.
Os sentimentos de amor apaixonado acabam enfraquecendo com o passar do tempo. Estudos mostram que o amor apaixonado perde a força rapidamente e praticamente desaparece depois de 2 ou 3 anos. As substâncias responsáveis pelo sentimento de amor (adrenalina, dopamina, norepinefrina, feniletilamina, etc.) definham. De repente, seu parceiro começa a ter defeitos. Você fica se perguntando por que ele mudou. Na verdade, ele provavelmente não mudou nada; é você que agora consegue enxergá-lo racionalmente, sem o filtro dos hormônios do amor cego e apaixonado. Nessa fase, ou a relação é forte o suficiente para durar, ou termina.
Se o relacionamento prossegue, outros elementos químicos entram em cena. As endorfinas, por exemplo, ainda garantem a sensação de bem-estar e segurança. Além disso, a oxitocina ainda é eliminada quando você faz sexo, produzindo sentimentos de satisfação e união. A vasopressina também continua a agir.
Estamos sozinhos no amor? Apenas 3% dos mamíferos, além da espécie humana, formam relacionamentos "familiares". O arganaz-das-pradarias é um desses animais. Este arganaz se une pela vida toda e prefere passar o tempo com seu parceiro ao invés de encontrar outros arganazes. Alguns chegam ao extremo de evitar arganazes do sexo oposto.
Quando eles têm uma ninhada, o casal trabalha junto para cuidar dos filhotes. Eles passam horas cuidando um do outro ou apenas juntos. Já foram realizados estudos para tentar determinar a diferença química que pode explicar por que o arganaz-das-pradarias forma essa relação monogâmica e vitalícia, enquanto seu parente próximo, o arganaz-das-montanhas, não.
Segundo estudos de Larry Young, pesquisador de relacionamentos sociais da Universidade Emory, o que acontece é que, quando o arganaz-das-pradarias escolhe um parceiro, assim como os humanos, elimina os hormônios oxitocina e vasopressina. Como o arganaz-das-pradarias tem os receptores necessários para esses hormônios localizados no cérebro, na região da recompensa e reforço, ele forma uma união com seu parceiro. Essa união acontece com determinado arganaz com base no cheiro, que é mais ou menos como uma impressão digital. Aumentando ainda mais o reforço, entra a dopamina, que é lançada no centro de recompensa do cérebro quando os parceiros fazem sexo, fazendo com que a experiência seja agradável e eles queiram repetí-la. E graças à oxitocina e à vasopressina, eles querem fazer sexo com aquele mesmo arganaz.
Como o arganaz-das-montanhas não tem os receptores para a oxitocina e vasopressina em seu cérebro, estas substâncias não têm efeito nenhum, e eles continuam trocando de parceiro a cada noite. Fora esses receptores, as duas espécies de arganaz são quase iguais.


1. Você se pega olhando fixamente
Os olhos são o que mais importa. Quando você está apaixonado, você involuntariamente mantém seus olhos focados no objeto de sua afeição. Os seres humanos naturalmente são adeptos ao contato visual.
2. Você se sente bem
Você se dá conta que fala de forma hiperativa sobre a pessoa. Estar apaixonado é como estar drogado. Muitos dos sintomas físicos são os mesmos: aumento da energia, aumento da freqüência cardíaca e pressão arterial (especialmente quando você vê a pessoa), e incapacidade de dormir ou comer. Estes sintomas ocorrem porque o cérebro produz ainda mais dopamina quando alguém está apaixonado. O cérebro também produz mais da norepinefrina química quando estamos apaixonados, acelerando o coração quando estamos nervosos.
3. Você não vai parar de se mover
Você não vai apenas procurar o seu namorado visualmente. Você também vai se engajar ativamente na proximidade da pessoa. Isso explica porque o flerte muitas vezes envolve enrolar ou puxar cabelos. Quando estamos apaixonados os corpos involuntariamente se inclinam na direção do amado. Esta é uma manifestação física do desejo do cérebro para a intimidade emocional.
4. Você não vai parar de pensar nele
Com os níveis altos de dopamina, as pessoas pensam sobre os seus interesses românticos em média 85% do dia. Isto é conhecido como "pensamento intrusivo". Nos estágios iniciais do amor, a maioria das pessoas não consegue parar de pensar em sua amada e a outra pessoa se torna uma obsessão. Se ele ocupar menos que 40%, não é realmente o amor intenso. O nível de obsessão é muitas vezes comparado com o de transtorno obsessivo-compulsivo. A diminuição dos níveis cerebrais de serotonina normais provoca comportamentos semelhantes quando alguém está apaixonado.
5. Só ele...
Quando buscamos um parceiro com o amor em mente, preferimos que o relacionamento seja duradouro. Isso significa que temos fortes sentimentos de amor para apenas uma pessoa. Por outro lado, sentimentos de luxúria são menores sobre uma pessoa específica do que para o sexo em si. Quando se trata de luxúria, a relação privilegiada pode ser significativamente menor.
De acordo com um estudo de 2002, se uma pessoa é realmente apaixonada pelo parceiro, o desejo de união emocional terá precedência sobre desejo sexual. O estudo também concluiu que buscamos exclusividade sexual com essa pessoa porque nós naturalmente esperamos a reprodução.

O contato visual é o primeiro passo para se apaixonar. Já os feromônios, substâncias percebidas pelo olfato, indicam algumas características importantes do outro. As pessoas se sentem atraídas por odores com um quê de semelhança ao delas. Para a ciência, o cérebro é o responsável pelas diversas transformações pelas quais o nosso corpo passa quando vivenciamos esse sentimento. Ele secreta uma série de hormônios, como a dopamina, que traz a sensação de bem-estar e estimula o ânimo e a euforia.
Enlace hormonal
O sexo reforça a ligação entre os pombinhos. Durante o orgasmo, o corpo secreta a ocitocina, hormônio que estreita os laços afetivos. O casal está definitivamente unido pela força da paixão.
Emoções que cegam
Os apaixonados tendem a pensar muito na pessoa amada. Num estudo recente, após escreverem um texto sobre sua razão de viver, voluntários foram expostos a fotos de indivíduos muito bonitos e outros de aparência comum. Observou-se que os enamorados eram incapazes de prestar atenção na imagem de quem era considerado belo.


Quanto tempo dura?
A flecha do cupido tem data de validade: a paixão dura de 12 a 48 meses, tempo necessário para fortalecer a união, o casal transar, gerar e criar um bebê. Passado o momento de loucura orgânica, o corpo começa a voltar ao estado normal. Os dois se enxergam como realmente são e, se a relação é forte, surge o amor.

Transformações no corpo

· Com mais sangue nos vasos, os lábios ficam cheios e rosados. A pele do rosto também ganha tons corados.
· Um jato de adrenalina cai no sangue. O coração bate mais forte |e chega até a 150 batimentos por minuto.
· A voz da pessoa amada fica sedutora e excitante. Convertida em corrente elétrica, leva a uma sensação para lá de agradável.
· O organismo esquenta. Para abaixar a temperatura, o corpo sua. Os toques na pele ativam o sistema de recompensa. Resultado: prazer.


paixão é um sentimento que estimula as pessoas a viverem de uma forma mais saudável e melhor, uma vez que ela motiva a prática deatividades físicas e, consequentemente, a manutenção de um alimentação balançeada. Os sinais típicos presentes em qualquer pessoa que está apaixonada, como palpitação, frio na barriga, suor, brilho nos olhos, leveza e perda de fome e sono, têm uma base hormonal, pois glândulas e neurotransmissores são responsáveis pelas mudanças do corpo e da mente nessa fase. Entretanto, a explicação do porquê dessas atitudes e estímulos vai muito além da bioquímica, envolvendo gostos, sensações, gestos, cheiros e diversas memórias.
A paixão é uma união química, que só ocorre quando há reciprocidade. Ela faz bem para a alma, ocoração e a saúde em geral, mas, quando ocorre o afastamento, pode vir a depressão, por conta da dependência química provocada pela dopamina. A receita para quem está com o coração partido é “baixar a bola” do parceiro, fazendo com ele seja visto como é de verdade, sem ser idealizado, como um indivíduo especial e único, ou demonizado, como alguém que faz só mal para você.
Segundo os médicos, normalmente optamos por pessoas que apresentam um sistema imunológico incompatível, do ponto de vista genético, com o nosso, com o objetivo de promover uma maior variedade genética. Mas essa escolha é feita de forma inconsciente pelo nosso cérebro, pela troca de saliva durante o beijo. O suor também tem grande importância no processo, uma vez que alguns estudos indicam que as pessoas também optam por um cheiro que não é compatível com o seu próprio.
Os Sintomas da Paixão
No processo da paixão estão envolvidos vários hormônios e neurotransmissores, os quais são os responsáveis pela “química” existente entre duas pessoas. No momento que vemos alguém, um estímulo é produzido a partir dos olhos e é registrado, no cérebro, pelo diencéfalo, o qual é responsável por identificar a imagem de um indivíduo da mesma espécia. Em seguida, o som da voz e os feromônios, cheiro liberado por homens e mulheres, provocam a atração física.
Esses estímulos visuais, olfativos e auditivos ativam alguns hormônios, entre eles a feniletilamina, responsável por comandar a atração física, a dopamina, que garante a sensação de prazer e bem-estar, e a ocitocina ou hormônio da paixão e do amor, que provoca uma sensação de aconchego ao toque e carícias. Quando um indivíduo está apaixonado, a pele também fica mais sensível ao toque, porque seus mais de 5 milhões de receptores se ativam. Esses sintomas de excitação, provocados pela paixão, duram de 1 ano e meio a 3 anos, que é o tempo em geral, sob o ponto de vista biológico, de os indivíduos casarem e terem filhos.
A maioria das pessoas conhece a pessoa que ama no trabalho, na academia ou na escola, pois são locais visitados com muita frequência. Além disso, a chance de um relacionamento dar certo está diretamente ligada à amizade existente anteriormente, bem com às afinidades percebidas. Entretanto, há também aquela relação que começa de forma inesperada, no trânsito, no supermercado ou pela internet. Mas o campeão no quesito “formação de novos casais” é o ambiente profissional e alguns dizem que a chance de sucesso é bem maior nesse caso, pois, quando há uma competição saudável entre ambos, um serve de inspiração para o outro, no dia a dia.
Para que se forme a paixão, é necessário que haja admiração, idealização e esperança/necessidade de ser correspondido. Um dia, porém, ela acaba, e o sentimento pelo companheiro se solidifica, virando amor. Ou, então, ela começa por outra pessoa. Para se relacionar, é importante oferecer sempre mais coisas boas que ruins. Pode ser uma comida, uma conversa, ou a comemoração de uma data especial. A união entre os dois é fundamental e essencial, porém a individualidade não pode ser esquecida, uma vez que certas atividades, como uma saída entre amigos, podem e devem ser feitas sem a companhia do outro.
A internet pode ser uma forma eficiente de aproximação, principalmente para os mais tímidos, mas é preciso saber escrever a palavra certa para a pessoa certa, sem abusar das mentiras sobre suas características pessoais. Muitas vezes, a paixão do mundo virtual desaparece instantaneamente, já que a realidade pode ser bem diferente e, ao vivo, as máscaras caem e cada um se mostra como realmente é.

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