quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

HOMOSSEXUALISMO X LEBIANISMO



Hoje iremos falar de um assunto muito comum hoje em dia,mas deixando claro que respetio a cada por sua posição, não discrimino ninguém mesmo porque o ser humano é único naquilo que é e faz.
Embora muitas pessoas ainda tenham duvidas,ficam aqui algumas coisas que li em um livro e achei muito interessante e desde então passei a entender totalmente diferente.
Espero que quem possa-la le-lo também possa entender as condições dessas pessoas .
Uma boa leitura e uma ótima informação.

PORQUE ALGUMAS MULHERES QUEREM SER HOMENS E,ALGUNS HOMENS QUEREM SER MULHERES 

Ser gay é 
mesmo uma escolha? Por que as lésbicas preferem mulheres? Como os transexuais 
conseguem ter um pé em cada lado da cerca? Você é do jeito que é porque teve 
uma mãe dominadora e um pai frio e ausente?
Neste capítulo vamos ver o que acontece quando o feto recebe hormônio 
masculino demais ou de menos.


OS HORMÔNIOS EM AÇÃO

Pesquisas demonstram que o padrão básico de formação do corpo e do 

cérebro do feto da espécie humana é feminino. Disso resultam algumas 
características femininas sem função encontradas nos homens  - mamilos, por 
exemplo. Eles têm também glândulas mamarias que não entram em funcionamento, 
mas conservam a capacidade de produzir leite.
Conforme já dissemos, entre seis e oito semanas depois da concepção o feto 
do sexo masculino (XY) recebe uma dose maciça de hormônios chamados 
androgênios que, primeiro, formam os testículos e, num segundo momento, alteram 
o cérebro de um formato feminino para uma configuração masculina. Quando esse 
feto não recebe na época certa a quantidade suficiente de hormônio, duas coisas 
podem acontecer. Primeiro, nascer um menino com o cérebro estruturalmente mais 
feminino que masculino e que provavelmente vai se descobrir  gay na adolescência. 
Segundo, um bebê geneticamente do sexo masculino, com os genitais 
correspondentes e o funcionamento do cérebro inteiramente feminino  - um 
transexual. Biologicamente tem um  sexo, mas sabe que pertence ao outro. Às 
vezes, o bebê geneticamente masculino nasce com genitais de  ambos os sexos.
 Existem muitos 
casos de bebês geneticamente masculinos que, ao nascer, pareciam meninas e 
foram criados como tal até que, na puberdade, o pênis e os testículos 
"apareceram".
Essa particularidade genética foi descoberta na República Dominicana, e um 
estudo com os pais dessas "garotinhas" mostra que foram criadas como meninas e 
estimuladas a adotar comportamentos estereotipados, como usar vestido e brincar boneca. Muitos desses pais ficaram chocados ao descobrir que tinham um filho. 
Na puberdade, os hormônios do verdadeiro sexo passaram a predominar e suas 
"filhas", de repente,  tinham pênis, aparência e atitudes tipicamente masculinas. A 
mudança aconteceu apesar do condicionamento e pressões sociais para um 
comportamento feminino. O fato de a maioria dessas "meninas" cumprir bem o 
papel masculino pelo resto de suas vidas demonstra que o ambiente e a educação 
tiveram pouca influência. A biologia foi, claramente, fator-chave na criação do 
padrão de comportamento.


HOMOSSEXUALIDADE É PARTE DA HISTÓRIA 
Na Grécia antiga, o homossexualismo masculino era não só permitido como 
altamente  respeitado. O cristianismo veio condenar o relacionamento entre 
pessoas do mesmo sexo, fazendo com que o homossexualismo fosse banido.
Na era vitoriana, até a existência da homossexualidade era negada. Se 
descoberta, era considerada obra do diabo e punida  com severidade. Mesmo às 
portas do século XXI, as gerações mais antigas ainda acreditam que o 
homossexualismo seja um fenômeno "antinatural". Ele, na verdade, sempre esteve 
presente desde que o feto do sexo masculino deixou de receber a dose necessária 
de hormônio, A palavra "lesbianismo" vem da ilha grega de Lesbos e surgiu em 612 
a. C. A homossexualidade feminina não é vista com tanto preconceito quanto a 
masculina, provavelmente porque está mais associada ã intimidade do que ao que 
se considera "perversão".

É UMA QUESTÃO DE GENÉTICA OU DE ESCOLHA?
A A homossexualidade é genética, não depende de escolha.
Duas constatações: o homossexualismo é 
principalmente inato e o ambiente exerce 
um papel muito menos importante do que 
se pensava na determinação do nosso 
comportamento sexual.
Cientistas comprovaram que os esforços dos pais para sufocar as tendências 
homossexuais de seus filhos não adiantam praticamente nada. E como o principal 
responsável é o impacto (ou a falta) do hormônio masculino sobre o cérebro, "s 
homossexuais, em sua maioria, são homens.
Para cada lésbica (corpo de mulher e cérebro  masculino), existem de oito a 
dez homens  gays. Se houvesse maior divulgação das pesquisas e conclusões, os 
homossexuais e transexuais teriam uma vida bem mais tranqüila. A maioria das 
pessoas tolera melhor quem possui características inatas do que quem, em sua 
opinião, fez uma escolha que lhes parece inaceitável.
Infelizmente, estatísticas demonstram que, entre os adolescentes suicidas, 
30 por cento são  gays e lésbicas. Um em cada três transexuais comete suicídio. 
Um estudo da educação desses jovens concluiu que foram criados em famílias ou 
comunidades altamente preconceituosas, que pregavam o ódio e a rejeição aos 
homossexuais, ou em religiões que tentavam "salvá-los" com orações ou terapia.

POR QUE O PAI É ACUSADO?


Quando o rapaz se revela  gay, geralmente se diz que a culpa é do pai, 
acusado pela família de humilhar e criticar o filho por causa de seu desinteresse e 
falta de habilidade em atividades masculinas. Assim, o rapaz revoltado se tornaria 
gay para desafiar a autoridade paterna. Essa teoria não tem nenhuma base 
científica. A explicação mais provável é que o fato de o jovem estar mais 
interessado em assuntos femininos torna-se uma fonte constante de aborrecimento 
para um pai com grandes expectativas machistas em relação ao filho homem. Em 
outras palavras: é mais provável que as tendências femininas do rapaz é que 
tenham provocado a atitude crítica ou agressiva do pai.  

A "OPÇÃO" PODE SER MUDADA?
  Tal como os heterossexuais,  gays e lésbicas não escolhem sua orientação 
sexual. Cientistas e a maioria  dos especialistas em sexualidade humana 
concordam: o homossexualismo é definitivo. Pesquisadores acreditam que a 
orientação sexual é quase completamente determinada ainda na vida intra-uterina, 
confirmada por volta dos cinco anos de idade e é incontrolável. Durante séculos 
foram empregadas as mais variadas técnicas para tentar livrar as "vítimas" de 
tendências homossexuais, desde a extirpação das mamas até psicoterapia e 
exorcismo. Nenhuma deu certo. O máximo que se conseguiu foi fazer com que 
alguns bissexuais só mantivessem relações com o sexo oposto, forçar alguns 
homossexuais à solidão e levar muitos deles ao suicídio.
Cientistas comprovaram que a homossexualidade
 não é opção. É uma orientação inalterável.


COMO PRODUZIR UM RATO GAY
 Os pesquisadores preferem os ratos por duas razões: têm hormônios, genes 
e sistema nervoso central semelhantes aos humanos e seu cérebro não se 
desenvolve dentro do útero, mas depois do nascimento  - o que permite observar o 
que está acontecendo. Uma rato castrado pensa que é fêmea, fica mais sociável e 
cuida do ninho. Uma fêmea recém-nascida que recebe uma dose de testosterona 
pensa que é macho, se torna agressiva e tenta cruzar com outras fêmeas.
Essa alteração do comportamento sexual só pode ser conseguida enquanto o 
cérebro ainda está no estágio embrionário. Testes semelhantes com pássaros e 
macacos adultos não produziram mudanças tão significativas porque, passada a 
fase de embrião, o cérebro já está estruturado. Nos seres humanos, a 
"programação" do cérebro se dá entre seis e oito semanas depois da concepção. De 
onde se conclui que, quando mais velhos, nem ratos nem seres humanos mudam 
muito.
Durante uma série de seminários na Rússia conhecemos um professor de 
neurocirurgia que nos revelou: por algum tempo, foram feitas experiências 
secretas de alteração no cérebro de seres humanos que apresentaram os mesmos 
resultados obtidos com ratos  - meninos viraram meninas e meninas viraram 
meninos ao receberem, ainda no útero da mãe, doses de hormônio. Foram criados 
gays, lésbicas e transexuais. Segundo o professor, houve casos em que não foi 
aplicada a dose certa ou o desenvolvimento do feto não estava no estágio ideal. 
Uma das conseqüências foi um menininho com órgãos genitais dos dois sexos. Às 
vezes, esse acidente genético acontece na natureza (conforme foi relatado na 
República Dominicana) e explica por que uma menina, de repente, ao chegar à 
adolescência, se transforma em rapaz.
Essas pesquisas confirmam o que os cientistas sabem mas não ousam 
discutir: com uma simples injeção de hormônio no momento certo é possível 
controlar o sexo do cérebro e determinar a sexualidade do feto. Mas isso 
levantaria uma série de questões morais, éticas e humanas - com toda a razão.

COMO ACONTECEM OS BEBÊS GAYS 
Como vimos, se durante o início da gestação de um feto do sexo masculino 
ocorrer uma baixa de testosterona, as chances de nascer um menino gay 
aumentam incrivelmente, já que os hormônios femininos é que vão configurar o 
cérebro.
Estudos feitos na Alemanha nos anos 70 demonstram que mães que passam 
por situações de estresse durante o início da gravidez têm possibilidades seis 
vezes maiores de gerar um filho gay. Principalmente o estresse causado por 
problemas emocionais e certas doenças faz cair o nível de testosterona, assim 
como alguns medicamentos que baixam esse nível. Da mesma forma o álcool e a 
nicotina têm efeitos nocivos, enquanto que uma dieta adequada e uma vida 
tranqüila só podem trazer benefícios. Todas essas afirmações são feitas com base 
em pesquisas efetuadas em vários centros de ciência no mundo.
A mulher que planeja uma gravidez 
deve tirar longas férias em um lugar
 tranqüilo e evitar contato com pessoas
 doentes ou negativas. 
Se a mulher pretende ficar grávida, é bom pensar primeiro em se dar um 
tempo e ver se há em volta fontes de estresse. Fundamental é procurar um médico 
e perguntar se algum remédio que esteja tomando pode alterar os níveis 
hormonais.


COMO AS LÉSBICAS SE TORNAM LÉSBICAS
 Se o feto é geneticamente do sexo feminino (XX) e seu cérebro recebe 
hormônio masculino, o resultado é um corpo de mulher com estrutura cerebral de 
homem. Quando adulta, pode até ser chamada de "machona". Muitas dessas 
meninas se tornam lésbicas. O feto pode receber hormônio masculino por acidente 
caso a mãe faça uso, durante a gravidez, de certos medicamentos contra diabetes, 
alguns tipos de anticoncepcionais e outros.
Um estudo sobre mulheres diabéticas que estavam grávidas nos anos 50 e 
60 apontou um grande aumento na incidência de meninas, suas filhas, que se 
revelaram lésbicas
 depois da adolescência. Tinham recebido hormônio masculino em excesso da 
medicação contra diabetes que as mães tomavam durante o período crítico do 
desenvolvimento cerebral do feto.
Na mesma época, muitas mulheres foram tratadas com hormônios femininos, 
como  o estrogênio, na crença de que isso ajudaria a gravidez. A proporção de 
filhos gays aumentou de cinco a dez vezes. É só na adolescência, quando os 
circuitos cerebrais são "ligados" pela carga maciça de hormônio circulando pelo 
corpo, que aflora a verdadeira sexualidade.
Também reforçando essas afirmativas, os pesquisadores do Kinsey Institute, 
nos Estados Unidos, concluíram que mães que receberam hormônio masculino 
durante a gravidez tiveram filhas voltadas para esportes agressivos, como futebol 
e boxe. Quando crianças, eram verdadeiras "pestinhas". As mães que receberam 
hormônio feminino tiveram filhas mais "femininas" e filhos mais gentis, afetuosos e 
dependentes que seus colegas, além de pouco inclinados a atividades físicas.

O CÉREBRO TRANSEXUAL
 O transexual percebe desde muito cedo que está no sexo errado. O 
hipotálamo  - área do cérebro essencial à determinação do comportamento sexual  -
é nitidamente menor em mulheres que em homens. O pesquisador Dick Swaab e 
sua equipe do Netherlands Institute for Brain Research foram os primeiros a 
apontar, em 1995, que o hipotálamo em transexuais masculinos era do tamanho do 
feminino ou ainda menor. Este estudo confirma uma teoria anterior, proposta pelo 
cientista alemão dr. Gunther Dörner, de que a identidade sexual resulta da 
interação entre o cérebro em desenvolvimento e os hormônios sexuais. O mesmo 
cientista afirmou que o hipotálamo de homens homossexuais, quando recebe 
hormônio feminino, reage da mesma forma que o hipotálamo feminino. Swaab disse 
ainda: "Nosso  estudo é o primeiro a apontar uma estrutura cerebral feminina em 
transexuais geneticamente masculinos." Em outras palavras: um cérebro de mulher
aprisionado em um corpo de homem.
Em psiquiatria diz-se que os transexuais sofrem de Transtorno da 
Identidade Sexual, e cerca de 20 por cento deles passam por cirurgias para 
mudança de sexo. Nessa cirurgia, os testículos são retirados e o pênis é cortado ao 
meio no sentido do comprimento, com remoção do tecido interno. A uretra é 
realinhada e a pele do pênis, preservada, é dobrada para dentro, forrando uma 
cavidade feita cirurgicamente e que vai ser a vagina. Em alguns casos, a 
extremidade do pênis é transformada em um clitóris capaz de provocar o orgasmo. 
Tragicamente, um em cada cinco transexuais tenta o suicídio,  e essa forma de 
morte é cinco vezes mais freqüente entre eles do que na população em geral.
POR QUE ÀS VEZES É DIFÍCIL SABER QUEM É GAY?
Falando em linguagem simples, existem dois centros principais associados 
ao homossexualismo: o "centro da atração" e o "centro do comportamento".
O centro da atração fica no hipotálamo e determina qual sexo vai despertar 
interesse. No homem, esse centro precisa receber hormônio masculino em 
quantidade suficiente para operar, de modo que se sinta atraído por mulheres. Se  a 
dose for inferior, o centro vai continuar, em certa medida, feminino no modo de 
operação e o homem vai se sentir atraído por pessoas do mesmo sexo.
Se o centro do comportamento, no cérebro, 
não receber hormônio suficiente para dar ao 
homem atitudes, modo de falar e linguagem 
corporal tipicamente masculinos, essas 
funções vão ter características femininas.
O fato de os centros da atração e do comportamento poderem receber doses 
diferentes de hormônio masculino provavelmente explica por que nem todos os 
efeminados são gays e nem todos os machões são heterossexuais.
POR QUE AINDA É MAIS DIFÍCIL SABER QUEM É LÉSBICA?
Se o cérebro de um feto do sexo feminino receber inadvertidamente uma 
dose excessiva de hormônio masculino, o centro da atração pode  ser afetado. 
Assim, a mulher vai se sentir atraída por outras mulheres. Se o centro do 
comportamento também for afetado, ela vai apresentar atitudes, fala e linguagem 
corporal tipicamente masculinos. Pode até ser chamada de "machona".
Mas se o centro do comportamento não for atingido pelo hormônio 
masculino, ela vai parecer feminina, apesar de sentir atração por outras mulheres. 
Experiências com ratas e macacas levaram aos mesmos resultados.
As lésbicas machonas são vistas como um produto da biologia. mas ainda há 
muita resistência à idéia de que o lesbianismo feminino tenha causas biológicas. É 
comum se ouvir um homem dizer: "Aposto como consigo que ela mude de idéia." 
Essas mulheres, no entanto, têm tão pouco controle sobre suas preferências 
sexuais quanto as machonas e os homossexuais masculinos, quer estes tenham 
comportamentos femininos ou pareçam machões.
As pesquisas na área do lesbianismo ainda não chegaram a resultados tão 
definitivos como na do homossexualismo masculino, mas quase todos os cientistas 
concordam: as lésbicas  – femininas ou machonas  – sentem atração por outras 
mulheres.

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