quarta-feira, 8 de agosto de 2012

CIÚMES

                                          Dentre as mais diferenciadas emoções humanas, o ciúme é uma emoção extremamente comum (Kingham & Gordon, 2004). Uma das definições mais aceitas para o entendimento desse tema é a de que ele é um “complexo de pensamentos, sentimentos e ações que se seguem às ameaças para a existência ou a qualidade de um relacionamento, enquanto estas ameaças são geradas pela percepção de uma real ou potencial atração entre um parceiro e um (talvez imaginário) rival” (White, 1981c, p.129).
Todos nós cultivamos certo grau de ciúme (Almeida, 2007). Afinal, quem ama cuida. Mas, como este desvelo pode variar na interpretação de uma pessoa para a outra, de forma análoga, o ciúme também o variará. Portanto, desenvolve-se quando sentimos que nosso parceiro não está tão estreitamente conectado conosco como gostaríamos (Rosset, 2004). Dessa forma, o ciúme surge quando um relacionamento diádico valorizado é ameaçado devido à interferência de um rival e pode envolver sentimentos como medo, suspeição, desconfiança, angústia, ansiedade, raiva, rejeição, indignação, constrangimento e solidão, dentre outras, dependendo de cada pessoa (Daly & Wilson, 1983; Haslam & Bornstein, 1996; Knobloch, Solomon, Haunani & Michael, 2001; Parrott, 2001). Assim, segundo Ramos (2000) é possível se ter ciúme até mesmo em relacionamentos platônicos, em que se há um amor unilateral não correspondido.
Vemos na literatura inúmeros casos emblemáticos para a questão do ciúme. Um dos mais conhecidos é o romance "Otelo – O Mouro de Veneza" de William Shakespeare. Em sua obra, o autor considera o ciúme como o "monstro dos olhos verdes". Nesta história, o protagonista Otelo, envenenado de ciúme pelo astucioso Iago, deixa-se levar por um ciúme doentio do seu melhor amigo com sua esposa, acaba matando a honesta, terna e doce Desdêmona. No âmbito do ciúme, não é preciso acusar sem provas e nem mesmo concluir sem os fatos a exemplo do Mouro de Veneza. Podemos nos pautar na realidade e colecionarmos fatos na medida do possível, que nos conduzam a uma decisão baseada em fatos concretos que enxergamos na realidade.
O conceito de ciúme mórbido ou patológico, também chamado de Síndrome de Otelo, em referência ao romance shakeasperiano escrita em 1964 compreende várias emoções e pensamentos irracionais e perturbadores, além de comportamentos inaceitáveis ou bizarros (Leong et al, 1994). Envolveria muito medo de perder o parceiro(a) para um(a) rival, desconfiança excessiva e infundada, gerando significativo prejuízo no funcionamento pessoal e interpessoal (Todd & Dewhurst, 1955). Estes casos estão cada vez mais acorrendo para à clinica em busca de suporte para sua conturbada dinâmica. É provável que o aumento do número de casos nos consultórios relacione-se ao desassossego provocado pelo ciúme, bem como o desejo de aplacá-los, em nome de uma vida psíquica mais saudável.
Nesta variação excessiva do ciúme há a possibilidade de algumas pessoas interpretarem conclusivamente evidências de infidelidade a partir de ocorrências irrelevantes, se recusam a mudar suas crenças mesmo frente a informações conflitantes, e tendem a acusar o parceiro de infidelidade com muitas outras pessoas (Torres, Ramos-Cerqueira & Dias, 1999; Vauhkonen, 1968).
Então, de um mecanismo protecionista para preservar a qualidade e o bom andamento dos relacionamentos amorosos, o ciúme passa a se tornar patológico quando ultrapassa os limites do bom senso, sendo de difícil controle e compreensão. Dessa forma, o ciúme patológico é aquele que, sobretudo, estaria fundamentado em falsas crenças (idéias sobrevalorizadas ou delírios), que não são abaladas por qualquer argumentação racional. Estas pessoas geralmente são diagnosticadas como portadoras de um ciúme patológico.
O ciúme patológico pode ser diagnosticado ainda que o parceiro considerado infiel realmente o seja ou o tenha sido (Kingham & Gordon, 2004; Soyka, Naber & Völcker, 1991). Dessa forma, segundo Kebleris e Carvalho (2006) o diagnóstico desta psicopatologia não está na avaliação dos fatos em si, mas sim na leitura realizada pelo indivíduo que acredita ter sido traído pelo parceiro.
O termo ciúme patológico engloba uma ampla gama de manifestações (de reativas a delirantes) e diagnósticos psiquiátricos. Inclui os casos de ciúme sintomático, ou seja, quando é parte de outro transtorno mental (ex.: alcoolismo, demência, esquizofrenia). Nessas circunstâncias, o foco do tratamento seria o processo principal subjacente.
Ocorre, freqüentemente, que o parceiro infiel coloca o outro em dúvida de suas próprias percepções e memórias (Hintz, 2003). Conseqüentemente, o que mais incomoda ao indivíduo ciumento é seu parceiro negar a existência de outra pessoa e fazer com que acredite que ele está imaginando coisas e que sempre foi fiel. Há casos que, após o parceiro ciumento descobrir que de fato foi traído, irritar-se mais com a mentira, fazendo-o acreditar que ele próprio estava errado ou ainda mesmo doente por imaginar coisas do que a própria infidelidade. Dessa forma, a infidelidade pode não ser a pior coisa que o parceiro faça ao outro, ela é apenas uma das mais perturbadoras e desorientadoras porque é capaz de destruir um relacionamento, não necessariamente pelo ato sexual, aliadas as mentiras e segredos que passam a distanciar o casal.
Muitos são os comportamentos que revelam que uma pessoa pode estar se excedendo em seu ciúme, se acaso, não esteja tão claro pára a própria pessoa. Comportamentos tais como examinar bolsos, carteiras, recibos, contas, roupas íntimas e lençóis, ouvir telefonemas, abrir correspondências, seguir o cônjuge ou mesmo contratar detetives particulares para fazer isso costumam não aliviar e ainda agravar sentimentos de remorso e inferioridade das pessoas que padecem de ciúme excessivo. Um exemplo disso é caso que Wright (1994) descreveu de uma paciente que chegava a marcar o pênis do marido com caneta para conferir a presença desse sinal no final do dia.
O ciúme é de grande interesse da psiquiatria, sobretudo para a forense e também para a psicologia, a partir do momento que sua manifestação é patológica e destrói a harmonia do relacionamento (Gillard, citado por Todd, Mackie & Dewhurst, 1971; Torres, Ramos-Cerqueira & Dias, 1999; Rassol, 1996). Ainda que de grande importância para ser estudado, outro fator complicador deste estudo é a vagueza e a indistinção do limite entre o ciúme normal e o patológico (White & Mullen, 1989).
De acordo com os autores Kingham & Gordon (2004), o ciúme patológico é um conjunto de pensamentos e emoções irracionais, junto com comportamentos extremos ou inaceitáveis, em que o tema dominante é a preocupação com a infidelidade do parceiro sexual sem base em evidências concretas. Bishay, Petersen e Tarrier (1989) e Tarrie et al (1990) propuseram que pessoas com ciúme patológico tendem a fazer distorções sistemáticas e erros em suas interpretações e percepções de eventos e informações, então um evento precipitador dá chance à suspeitas inconsistentes e provocam o ciúme patológico.
O ciúme patológico pode ser diagnosticado ainda que o parceiro considerado infiel realmente o seja ou tenha sido (Kingham & Gordon, 2004; Soyka, Naber & Völcker, 1991). Uma das dificuldades para se diagnosticar o ciúme patológico é a possibilidade de haver outra psicopatologia dominante. Dentre as co-morbidades mais comuns relatadas está o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), sugerido por alguns autores (Tarrier et al (1990); Dolan & Bishay (1996); Parker & Barret (1997); Gangdev (1997); Torres, Ramos-Cerqueira & Dias, 1999; Michael, Mirza, Babu & Vithayathil, 1995; Cobb & Marks, 1979).
Um estudo realizado por Cobb & Marks (1979) analisou quatro sujeitos com ciúme patológico acompanhado por rituais compulsivos. Neste estudo os autores chegaram à conclusão de que o ciúme patológico pode se diferenciar do TOC na medida em que ele sempre envolve duas pessoas. Ainda assim, o ciúme patológico pode surgir decorrente ao abuso de certas substâncias, transtornos mentais, transtornos de personalidade, neuroses e psicoses (Kingham & Gordon, 2004).
Alguns autores chegam a equiparar o ciúme patológico a um estado de delírio (Enoch & Trethowan, citado por Kingham & Gordon, 2004). O fundamento do delírio nesta psicopatologia é limitado à desconfiança ao cônjuge, sendo que outros sintomas (delirantes) não são colocados. Neste delírio, pacientes com ciúme patológico têm a tendência a serem violentos com o cônjuge e em alguns casos podem chegar a cometer crimes (Mukai, 2003).
Mukai (2003) ressalta ainda que o delírio no ciúme patológico não deve ser equiparado ao delírio da esquizofrenia, pois é um delírio limitado aos pensamentos de infidelidade. No caso do ciúme patológico os delírios são passíveis de possuir crenças equivalentes não-delirantes em indivíduos sadios, ou seja, o delírio e o não-delírio são muito similares, pondo em questão a distinção entre normal e patológico.
No que tange o ciúme patológico, geralmente, não há fatos reais e, se existem freqüentemente superam o valor do acontecimento. Indubitavelmente, a definição para o ciúme patológico deve incluir, uma inexplicável suspeita associada à fidelidade do parceiro que modifica os pensamentos, sentimentos e o comportamento do paciente. Como esta suspeita não é confirmada por qualquer prova real e não somente prejudica a vida da pessoa que sofre deste transtorno, como também afeta o parceiro e o relacionamento. Há tentativas para confirmar estas suspeitas são comuns e pode envolver a interpretação da correspondência do parceiro, a checagem dos seus trajetos e a contratação de detetives particulares. Então, freqüentemente, a pessoa enciumada interroga constantemente seu parceiro sobre os eventos que ocorreram em seu dia e sobre os supostos episódios de infidelidade.
A evitação de situações que provocam ciúme também é comum. Discussões e acusações também acontecem e podem resultar em violência verbal ou física. Dessa forma, a partir de uma emoção considerada normal, o ciúme pode se manifestar de uma forma explosiva, intensa. O indivíduo exagera em suas atitudes que expressam ciúme, não tem uma perspectiva de haver um fim, apesar de comprovar que suas suspeitas não são reais, gerando ansiedade, depressão, raiva, culpa, insegurança e desejo por retaliação. A aparição de ciúme excessivo com um sentimento de posse sobre o cônjuge e um temor de perdê-lo, originados pela existência de uma insegurança pessoal, leva a uma diminuição do respeito à pessoa amada. Desta maneira, o ciúme demonstra um sinal de instabilidade emocional acentuada, confundindo amor com posse (Hintz, 2003).
Os autores Easton, Schipper e Shackelford (no prelo) se questionam a respeito da relatividade que pode haver entre os perigos implicados pelo ciúme mórbido e o ciúme sexual, apontando para os dados de Daly & Wilson (1988) que nos mostram que o maior preditor de homicídios é o ciúme sexual até então.
Nas palavras de Mira y López: “Na realidade, o ser ciumento trava uma batalha consigo próprio, e não contra quem ama ou contra quem cobiça o bem amado. É no próprio núcleo do amor “ciumento” que se engendra a inquietação e cresce a biotoxina que o envenena” (Myra y López, 1998, p. 174). “O indivíduo ciumento permanece ambivalente entre o amor e a desconfiança de seu parceiro, tomando-se perturbado, com labilidade afetiva e obcecado por triangulações” (Hintz, 2003, p.48). Pessoas ciumentas podem se tornar obsessivas com detalhes de seus rivais (Guerrero & Afifi, 1999). Tipicamente a pessoa ciumenta precisa de constante reafirmação de seu amor-próprio. Em geral, esta desconfia de seu próprio valor e, por isso, tende a julgar que não é tão importante e nem bastante amada.
Principalmente para o ciumento irrealístico o maior sofrimento é em decorrência da incerteza quanto à traição. Consoante Ramos (2000) mais importante que a confirmação da infidelidade em si é a incerteza que consome a mente destas pessoas, porque em casos de ciúme extremo decorrentes de disfunção perceptiva, mesmo que não haja provas evidentes da infidelidade do parceiro, o ciumento toma alguns indícios como se fossem provas irrefutáveis, cuja validade ou falsidade é indiferente para o seu grau de sofrimento.
Toda relação amorosa, a princípio, pressupõe um grau de ciúmes saudável, por assim dizer. Nesse sentido, uma total apatia, segundo o que raciocinam muitos casais, pode revelar desinteresse, pesadelo mais indesejável que alguém ciumento. O problema é quando esse ciúme passa da dose ideal e esboça contornos paranóicos. Contudo, todos os parceiros deveriam considerar que a fidelidade é algo que se faz pela relação, e assim, não deve ser um limite imposto pelos parceiros. Como o ciúme é um fenômeno que sinaliza a infidelidade devemos repensar sobre o nosso próprio ciúme. Infelizmente, quando mal direcionado, o ciúme causa tristeza nas pessoas envolvidas. O ciúme pode corroer a mente de uma pessoa a ponto dela se tornar um escravo do próprio sentimento negativo. Quantos casais já cometeram loucuras e crimes por ciúme? Quantos casais na história ou na literatura, a exemplo de Otelo, já bateram, morreram, mataram ou enlouqueceram por amor e ciúme? Muitas vezes, os crimes foram cometidos por parceiros que estavam tão cegos de ciúme, que acabaram matando o outro injustamente, sem que nada posteriormente fosse provado como verdadeiro e aí foram duas vidas que se perderam. E daí, muitas vezes o arrependimento, se chega e quando chega, é muito tardio e já não importa mais.
Tipos de ciumes 
  1. Ciúmes inocentes: uma pitada de ciúme nunca fez mal a ninguém, nem é o suficiente para colocar um ponto final em qualquer relação. É perfeitamente normal uma mulher sentir ciúmes ao ver o namorado a folhear uma revista com fotografias da sua actriz preferida e elogiar os seus muitos atributos; o mesmo se diz de um homem que não pode negar o ciúme que se manifesta quando a namorada sai para jantar só com as amigas num vestido de arrasar. Inocentes e inofensivos, este tipo de ciúme apenas demonstra o amor que se sente por outra pessoa. 
  2. Ciúmes saudáveis: se um membro do sexo oposto aprecia abertamente o seu parceiro(a) à sua frente, é natural que sinta uma pontada de ciúmes, mas esse acaba por ser um sentimento simultaneamente ciumento e de orgulho porque, embora ele/ela seja alvo de atenção de outro homem ou mulher, é consigo que está. Curiosamente, este tipo de ciúmes tem a tendência de aproximar os casais.
  3. Ciúmes românticos: diz-se muitas vezes que o ciúme é uma resposta protectora, cognitiva, emocional e comportamental a qualquer factor externo que possa ameaçar um relacionamento a dois. No caso dos ciúmes românticos, essa ameaça é a existência de uma terceira pessoa (real ou imaginária) e a simples ideia de que possa existir uma atracção entre ela e o seu parceiro(a), desencadeia um turbilhão de pensamentos, sentimentos e acções que são manifestadas em contexto de ciúme. 
  4. Ciúmes sexuais: este tipo de ciúme tem na sua base o conhecimento ou a suspeição de que o seu parceiro(a) já teve, fantasiou ter ou deseja ter relações sexuais com uma terceira pessoa.
  5. Ciúmes emocionais: neste caso, a pessoa ciumenta sente-se ameaçada pelo envolvimento ou ligação emocional e/ou amor do seu companheiro(a) por uma terceira pessoa, que tanto pode ser uma amiga ou amigo, um familiar ou colega de trabalho.
  6. Ciúmes obsessivos: quando ao sentimento de ciúme se junta a obsessão em saber todos os passos que o seu parceiro(a) dá sem si, os ciúmes numa relação atingem um nível mais perigoso e pouco saudável. A obsessão com a pessoa amada e o medo de a perder pode não só levar aos ciúmes possessivos e a um controle excessivo sobre essa pessoa, como pode conduzir a agressões verbais e físicas.     

Repare os níveis de ciumes e veja as frases mais usadas por eles os "CIUMENTOS"




Ciúme Patológico é um ciúme, como o próprio nome diz, doentio.
É normal pessoas sentirem ciúmes de pessoas queridas.
Mas algumas pessoas sofrem de um quadro clínico chamado Ciúme Patológico.
Essa pessoas fazem as coisas mais absurdas com sua vítimas (namorados, namoradas, noivos, noivas, maridos, mulheres, amantes):
  • Telefonam inúmeras vezes por dia e não aceitam que a pessoa não possa ou não queira atender sempre.
  • Implicam com roupas, decotes, make up, penteados, perfumes.
  • Interrogam sobre o passado muitas vezes para pegar contradições.
  • Contratam detetives.
  • Seguem.
  • Passam horas parados na porta da vítima para ver se surpreendem visitas secretas ou saídas não informadas.
  • Checam contas telefônicas.
  • Interrogam porteiros para saber se a pessoa saiu ou recebeu visitas.
  • Perguntam a mesma coisa muitas vezes e de várias maneiras para fazer a pessoa entrar em contradição.
  • Provocam horas e horas de debates e discussões sobre a quantidade de amor não retribuído que demonstram para a vítima.
  • Fazem juras de amor sem aceitar o quanto são egoístas.
  • Andam ao lado da pessoa na rua, observando para onde ela dirige o olhar.
  • Ameaçam, agridem, podem chegar a matar a vítima.
  • Ameaçam se suicidar.
Causas
  • Álcool
  • Drogas (principalmente Cocaína)
  • Anfetaminas ou anorexígenos (remédios para emagrecer)
  • Psicose (por exemplo Esquizofrenia)
  • Psicopatia (alguns Psicopatas, quando além da Psicopatia demonstram Ciúme Patológico, são extremamente perigosos)
  • Personalidades inseguras.
  • TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo).
  • Mas a maioria dos ciumentos patológicos são pessoas normais, sem nenhuma doença psicótica, sem drogas, sem álcool, sem Psicopatias. São simplesmente ciumentos. E a vida do marido, mulher, namorado, namorada é simplesmente um inferno.
Tratamento
  • Bom, primeiro precisa ver se o ciumento ao teu lado quer se tratar. A maioria não aceita que tenha nenhum problema.
  • Se ele (ou ela) não aceitar a necessidade de tratamento, prepare-se para viver num inferno.
  • Caso aceite tratamento, é prudente duvidar se ele quer mesmo se tratar ou se está apenas ganhando tempo para o novo acesso de ciúmes.
  • Claro que se a causa do ciúme daquela pessoa é álcool ou drogas, é importante eliminar a causa.
  • Quando o ciumento quer mesmo se tratar, nem sempre somente psicoterapia ajuda.
  • Mesmo para os ciumentos "normais" (isto é, não psicóticos), dose baixas de neurolépticos podem ajudar muito.




Nenhum comentário: